segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sonhos e palavras

Quanto mais me faltam palavras para explicar o que eu sinto no meu dia, mais vontade me dá de escrever. E é engraçado como tudo parece fazer mais sentido quando se pode ler ao invés de ouvir ou falar. Tudo bem, nem tudo. Seria muita ambição da minha parte dizer que tudo faz sentido pra mim quando olho para o teclado do meu computador.
Eu gosto de seguir o conselho do meu caro amigo Billy Joel, - slow down, you are so ambitious for a juvenile. Uma das minhas imagens do futuro é estar velhinha e feliz com alguns sonhos realizados, ao som dessa música, pensando em tudo o que aconteceu para eu chegar até onde vou ter chegado.
Sonhos eu tenho muitos, alguns já até viraram planos, e outros, passados. Quero sim que eles se realizem, - é para isso que sonhamos - mas também quero que nem todos se concretizem. Estranho? Qual seria a graça da vida se todos os nossos sonhos se realizassem? Onde estaria a força de vontade de lutar pelo que quer se tudo que a gente quisesse virasse verdade? E depois de tudo, só nos sobrariam lembranças da época que tínhamos algo para realizar. Por isso eu peço: sonhos, se realizem; mas não todos. Deixe um pouco de fantasia de reserva na minha imaginação. E para essa fantasia fazer sentido, eu só preciso olhar para o meu teclado do computador.
É, Billy. Vamos juntos?